Paranaense ligado ao tráfico de armas para facções é preso no Paraguai

Uma das armas apreendidas é capaz de derrubar aeronaves

Redação Litorânea
Foto: SENAD PY

Nesta terça-feira (19), o paranaense Ricardo Luiz Picolotto, apontado como fornecedor de armas e drogas para grupos criminosos de São Paulo e do Rio de Janeiro, foi preso em Salto Del Guairá, no Paraguai, próximo à fronteira brasileira. A operação conjunta da Polícia Federal brasileira e da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, resultou na prisão de três brasileiros, incluindo Picolotto, e sete paraguaios.

Outros nove suspeitos foram mortos durante confrontos com as forças de segurança. No Brasil, Picolotto é investigado por tráfico de drogas e armas, enquanto no Paraguai é apontado como sócio de criminosos detidos com um grande arsenal, sendo responsável pelo fornecimento de armas ao grupo.

A organização, liderada por um paraguaio, era responsável pelo tráfico de drogas para o Brasil, especialmente para organizações criminosas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Além disso, o grupo está sendo investigado por assassinatos de policiais em ambos os países.

A organização se destacava por sua extrema violência contra facções rivais e forças policiais, conforme apontado nas investigações. Durante as prisões, as forças policiais confiscaram um arsenal que inclui armamento capaz de derrubar aeronaves e perfurar a blindagem de veículos, fuzis de grosso calibre, munições e equipamentos diversos. Na residência do paranaense Picolotto, foram encontrados documentos falsos, rádios comunicadores, joias, armas, munições e coletes à prova de balas.

Na fronteira entre Brasil e Paraguai, especialmente na região entre Foz do Iguaçu e Guaíra, no oeste do Paraná, a Polícia Federal intensificou a segurança para capturar possíveis fugitivos do grupo. As forças policiais também continuam suas ações para destruir locais clandestinos, como pistas de pouso para aeronaves e áreas às margens do Rio Paraná e outros rios na fronteira, que eram utilizados para o transporte de armas e drogas.

FONTES: g1 PR
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