O Paraná está com nível considerado “de risco” de poluição, segundo um acompanhamento feito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). O estado tem, no total, 11 pontos que monitoram a qualidade do ar, que, conforme as medidas o índice está muito alto.
Segundo o técnico da Qualidade do Ar do Instituto Água e Terra (IAT), João Carlos Oliveira, da última sexta-feira (6) até esta segunda (9), houve um aumento considerável de poluentes no ar, levando o Paraná a uma “situação que não é recomendável pela Organização Mundial de Saúde (OMS)”.
Na semana passada, o governador Ratinho Junior decretou situação de emergência por causa da estiagem.
Essa estiagem é o resultado da redução, atraso ou ausência de chuvas, e períodos chuvosos previstos para uma determinada temporada. Nessa época o ar fica mais seco, propiciando problemas respiratórios, gripes e alergias.
Outra medida anunciada pelo governo estadual para tentar evitar incêndios foi a suspensão de qualquer queima controlada no campo. A medida vale por 90 dias.
A determinação inclui o método usado para a despalha de cana-de-açúcar. O decreto, que foi publicado em Diário Oficial, prevê ainda que as usinas de produção de açúcar e álcool ficam responsáveis por comunicar sobre a proibição aos fornecedores de matéria-prima.