Para equiparar a disparidade, Fifa aumenta premiação da Copa do Mundo feminina

Aly Maltaca
Imagem: Reprodução

Na última quinta-feira, 16 de março, o atual Presidente da Federação Internacional de Futebol Associado, a Fifa, Gianni Infantino, reconduzido ao cargo nesta semana, anunciou um aumento de cerca de 300% na premiação da Copa do Mundo de Futebol Feminino. 

O Mundial, disputado na Nova Zelândia e na Austrália, entre os meses de julho e agosto, terá uma premiação de 150 milhões de Dólares, aproximadamente 800 mil Reais; na última Copa, no ano 2019, disputada na França, o valor da premiação foi de 38 milhões de dólares, cerca de 198 milhões de Reais.

Os valores divulgados pela Fifa, mesmo que majorados, ainda estão muito abaixo da premiação destinada à Seleção vencedora do torneio masculino; pois, no Catar, as 32 seleções dividiram cerca de 440 milhões de Dólares, algo em torno de 2,3 bilhões de Reais.

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Sendo assim, a premiação feminina representa apenas um terço da premiação masculina, contudo, o Presidente Infantino prometeu que a premiação entre homens e mulheres será equiparada a partir dos mundiais de 2026 e 2027, respectivamente.

O mandatário da Fifa também expressou descontentamento com as emissoras de televisão por oferecerem pouco pelos direitos de transmissão da competição feminina, em entrevista Infantino afirmou: “As mulheres merecem muito, muito mais do que isso e estamos aqui para lutar por elas e com elas”.

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