Orla de Pontal do Paraná será revitalizada com obras previstas para 2025

Cleomar Diesel
Nova orla de Pontal prevê sistema de drenagem robusto e ampliação da cobertura vegetal Foto: Divulgação IAT-PR

O Instituto Água e Terra (IAT), ligado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável (Sedest), será responsável pela execução das obras de revitalização da orla de Pontal do Paraná, cujo edital de licitação foi publicado em 25 de setembro. O orçamento detalhado do projeto permanece sigiloso, conforme a legislação vigente.

A abertura dos envelopes com as propostas das empresas está marcada para 23 de dezembro, e o início das obras está previsto para o primeiro trimestre de 2025. Com um prazo de conclusão de 13 meses, o projeto visa revitalizar a região de forma semelhante ao que foi feito na orla de Matinhos. “As melhorias dessa área serão uma moldura que vai complementar toda a beleza natural da região”, destacou o secretário de Estado de Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza.

Entre as melhorias planejadas, destaca-se a arborização da área com 2.430 plantas, incluindo árvores, arbustos e herbáceas, o que ajudará a preservar a biodiversidade, melhorar a qualidade do ar e reduzir o impacto das ilhas de calor. As intervenções na vegetação serão realizadas com cuidado para preservar as espécies nativas da restinga, que serão resgatadas, replantadas e acomodadas em torno das novas estruturas, como passarelas elevadas para permitir o crescimento da flora local.

Além disso, o projeto incluirá a instalação de um sistema de microdrenagem ao longo da Avenida Deputado Aníbal Khury, à beira-mar, para minimizar alagamentos e erosão do solo. Esse sistema transportará a água da chuva para os canais de macrodrenagem existentes.

Durante a execução da obra, também serão implementados programas ambientais voltados para a conscientização da população e a preservação da fauna e flora locais. As iniciativas incluem o afastamento seguro de animais das áreas de intervenção, supervisão da recomposição da flora e monitoramento de espécies ameaçadas, como a tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea).

As primeiras licenças ambientais para o início das obras já foram emitidas pelo IAT, e o projeto foi desenvolvido pela Paraná Projetos, ligada à Secretaria do Planejamento.

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