No último sábado, 24 de setembro, a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná, a Celepar, afirmou que a Instituição e o Governo Estadual foram vítimas de disparos de mensagens de texto com apoio à reeleição do atual Presidente, as mensagens foram enviadas para usuários(as) de uma plataforma de inteligência artificial do Estado chamada PIÁ; o caso foi registrado na última sexta, 23 de setembro.
Na nota, publicada no sábado, o órgão afirma: “O caso é grave e os responsáveis serão penalizados na forma da lei. Os órgãos policiais e eleitorais já foram acionados em todas as esferas e os boletins de ocorrência realizados para fins de investigação”.
Na manifestação, a Celepar também afirma que o fato ocorreu de uma empresa terceirizada e que a mesma foi devidamente notificada; o contrato entre as partes está firmado em um valor superior ao de 4 milhões e prevê pagamentos de R$ 0,0412 por envio de SMS; o contrato tem validade até agosto de 2024.
Em nota, a empresa terceirizada afirmou que detectou “um acesso indevido à plataforma, com um IP que não pertence à operadora”, ainda na nota, a empresa informou que já bloqueou a conta responsável pelos disparos e que analisa o caso internamente, além de colaborar com a apuração dos fatos.
O Governo do Paraná repudiou a ação e afirmou que o episódio foi um “fato lamentável”, ainda na nota, a Celepar afirma que “repudia qualquer tentativa de uso político, eleitoreiro ou manifestação antidemocrática a partir de suas plataformas de serviços”.
De acordo com informações, a Secretaria de Estado de Segurança Pública, juntamente com o Núcleo de Combate aos Cibercrimes da Polícia Civil, iniciou investigações para apurar os responsáveis pelo disparo das mensagens; por nota, o Tribunal Superior Eleitoral, o TSE, afirmou estar ciente do caso e alegou ter feito um encaminhamento para o Ministério Público Eleitoral, o MPE, pela parceria do Programa de Enfrentamento à Desinformação da Justiça Eleitoral.