o segundo turno das Eleições de 2022 teve abstenção menor do que o primeiro turno

Redação Litorânea

No último domingo, 30 de outubro, Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores, conquistou o seu terceiro mandato como Chefe do Executivo Federal; de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o TSE, o Presidente eleito conquistou a maior votação de um candidato desde a redemocratização.

No segundo turno do pleito, o petista obteve 60,3 milhões de votos, este número supera a quantidade de votos recebida por ele mesmo em 2006, à época, Lula recebeu 58,3 milhões de votos; a votação de 2022 também supera o número de votos do ex-presidente Bolsonaro em 2018 com 57,3 milhões de votos.

Ainda de acordo com os dados do Tribunal Superior Eleitoral, na Região Sudeste, Lula teve quase oito milhões de votos a mais que Haddad no ano de 2018. O petista obteve 22,8 milhões de votos na Região no segundo turno deste ano; em 2018, Haddad teve 15 milhões de votos no Sudeste; já em comparação com o pleito passado, Bolsonaro perdeu 1,3 milhões de votos na Região Sudeste.

Embora a Região Nordeste seja o principal reduto da esquerda, Lula não teria conseguido se eleger caso o Partido dos Trabalhadores não tivesse retomado terreno na Região Sudeste; comparando com o segundo turno de 2018, Lula teve na região 8 milhões de votos a mais que Haddad.

O ex-presidente Bolsonaro virou sobre o Presidente eleito Lula em apenas cinco Municípios da Região Nordeste no segundo turno; o ex-presidente obteve a maioria de votos em 255 Municípios nos quais havia sido derrotado no primeiro turno; sendo 105 na Região Sudeste e 93 na Região Sul.

Neste pleito de 2022 foi a primeira vez desde a redemocratização, o segundo turno da eleição presidencial no Brasil obteve uma abstenção menor que a registrada no primeiro turno; o número de eleitores(as) aumentou em 570 mil de uma votação para a outra.

Em número absolutos, 5,7 milhões de pessoas, ou seja, apenas 4,6% do eleitorado optou por não escolher nenhum dos candidatos neste segundo turno; este número é metade do índice registrado em 2018; à época, 11,1 milhões de pessoas, ou seja, 9,6% da população preferiu o voto em branco ou nulo.

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