O Dia do Trabalhador surgiu de uma greve operária, nos Estados Unidos da América (EUA), em 1886, durante a revolução industrial, com objetivo de conseguir melhores condições de trabalho. O movimento sindical começou isolado em Chicago/EUA, mas ganhou força rapidamente, levando milhões de pessoas a protestarem nas ruas, por melhores condições de trabalho.
Ainda naquele ano, no início do mês de junho, uma manifestação foi convocada na Praça Haymarket, em Chicago, e durante o evento, um homem não identificado lançou uma bomba contra os policiais deixando 15 pessoas mortas.
Três anos depois, em 1889, um congresso organizado pela Segunda Internacional — ação que representou a solidariedade aos trabalhadores de todos os países — reuniu, em Paris, na França, partidos socialistas, trabalhistas e anarquistas do mundo todo, onde instituíram o dia 1° de maio como o dia do trabalhador, em homenagem aos mártires do movimento operário.
O movimento iniciado em 1889 reflete ainda hoje em conquistas de direitos para os trabalhadores, como:
Redução da jornada de trabalho de 16 para 8 horas diárias
Direito a férias
Direito a descanso semanal
No Brasil, o feriado entrou oficialmente no calendário em 1924, com decreto do então presidente da República, Arthur Bernardes, após protestos populares e movimentos iniciados pelos imigrantes presentes no país.