Nas últimas revelações sobre o caso do ataque com soda cáustica contra Isabelly Ferreira, ocorrido em Jacarezinho, no norte do Paraná, novas mensagens trocadas entre Débora Custódio e Marlon Ferreira Lemos, suspeitos do crime, vêm à tona, revelando possíveis motivações por trás do ato brutal.
Segundo informações divulgadas pela RIC TV de Curitiba, as mensagens indicam que o plano do ataque foi concebido por Marlon, motivado pelo sentimento continuado de amor por Isabelly. Débora, em suas mensagens, menciona ter resistido ao plano após perceber que a prisão de Marlon poderia ser um sinal divino para impedir a ação criminosa.
“Marlon, eu sinto muito, me perdoe de verdade, mas não poderei fazer isso, pois o Senhor não quer que façamos, só você que não enxerga. Depois que eu descobrir o real motivo por você querer isso, eu falei com Deus, que se não fosse da vontade dele, que ele viria nos impedir pois a ideia e o desejo são seus”, declarou Débora em uma das mensagens.
O crime chocou a comunidade local quando ocorreu em 22 de maio, após Isabelly ser atacada com o líquido corrosivo enquanto retornava para casa após a academia. Os ferimentos foram graves, levando-a a ser transferida para a UTI do Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Universitário de Londrina, onde permaneceu por 12 dias antes de receber alta hospitalar.
Inicialmente, Débora Custódio foi apontada como autora do ataque, supostamente motivada por ciúmes de seu atual companheiro, que é ex-namorado de Isabelly. No entanto, a investigação revelou que Marlon, mesmo estando preso, teria influenciado e apoiado o planejamento do ataque, levando-o a ser incluído como réu no processo.
A defesa de Marlon, representada pelo advogado Igor Ogar, expressou interesse em analisar todos os áudios, mensagens e contatos entre Débora e Marlon para entender melhor a participação de seu cliente no incidente.