Nas Ondas da Litorânea

Redação Litorânea

Enquanto uma cidade do litoral afunda no abandono, o casal do marketing vive dias de turista em Curitiba!
O Pinóquio e sua Janja caiçara seguem firmes na missão de fingir que tudo vai bem. Ele passeia com pose de gestor ocupado, ela vai ao médico da capital, porque no PS não da para encarar.

Por aqui, buraco, mato e promessa continuam firmes. Mas relaxa: se tiver selfie com filtro e legenda inspiradora, tá tudo certo. Gestão? Só se for de imagem.

Tem uma certa emissora de rádio FM numa cidade litorânea que anda dando o que falar… e como dá! Se antes já incomodava os poderosos com seu microfone afiado, agora com novos equipamentos, sinal forte e som de primeira, tá voando mais longe que promessa de político em campanha.

A audiência? Nas alturas. O povo? Delirando. Porque lá, diferente dos palanques, a verdade ocupa o horário nobre.

Dizem por aí que tem político corrupto que muda de calçada só de ouvir a vinheta.

É… tem emissora que fala, mas essa faz barulho.

Socorro, Ambulãncia do terror!

Mais uma aventura nas serras: a ambulância novamente quebrou. E não é só isso — a van vai subindo soltando fumaça, queimando óleo, parecendo uma locomotiva dos anos 30. Lá dentro, o “conforto” de sempre: bancos quebrados e o cheiro de óleo queimado completando o cenário de filme de terror.

Enquanto isso, a população grita: “Pinóquio, estamos precisando de ambulância!” Mas parece que o nariz cresce mais rápido do que a frota se renova.

Quem sobe a serra assim, desce só na fé.

Enquanto a “Secretaria de Direito” ensaia discurso em evento chique e a “Secretaria de Fato” posa pra mais uma foto com filtro, nas escolas falta o básico: merenda, material escolar e uniforme. Mas, claro, prioridade é ter a unha feita e o look do dia em dia.

Do outro lado da realidade — aquele que elas ignoram — famílias carentes fazem malabarismo pra garantir o mínimo pros filhos. Rifas, vaquinhas, parcelamento em 10x sem juros… porque o sistema, que deveria dar, só aparece pra cobrar.

Depois de 65 dias de silêncio absoluto, o Pinóquio e o diretor , finalmente decidiram aparecer — e, veja só, abriram o depósito como se fosse atração turística.

Mas a pergunta que não quer calar é: por que demorou tanto pra abrir a boca (ou a porta do depósito)? Durante esse tempo todo, escolas seguiam com merenda capenga, pratos vazios e servidoras tentando se virar nos 30.

A resposta? Um discurso político com cara de campanha e recheio de nada.
Ah, e claro, tacharam de “fake news” os relatos — mesmo sendo baseados em fotos, vídeos, datas e falas de servidoras concursadas que vivem o sufoco todo dia.

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