O trajeto entre Curitiba e Garuva, percorrido pela BR 376, pode parecer um trecho relativamente curto de apenas 92 km, com um tempo estimado de pouco mais de 01 hora e 20 minutos. No entanto, a realidade enfrentada pelos motoristas que transitam nessa rota é bem diferente. Se não bastassem os acidentes que acontecem com muita frequência . Quase todas as semanas, os viajantes são surpreendidos por uma série de interrupções que poderiam ser evitadas, gerando atrasos e incômodos.
A situação levanta questionamentos sobre o compromisso da concessionária responsável pela estrada com a comodidade e a segurança dos usuários. Os frequentes episódios de paradas e atrasos parecem indicar uma falta de consideração com as pessoas que enfrentam não apenas o atraso na viagem, mas também as dificuldades causadas por essas interrupções.
Os motivos das interrupções variam e incluem obras demoradas e mal programadas, que impactam negativamente o fluxo do tráfego. Uma das mais recentes reclamações, registrada nesta quarta-feira (16), refere-se a uma interrupção de 30 minutos para a aferição de radares. Isso levanta a seguinte pergunta: será realmente necessário parar todo o trânsito para aferir radares?
As consequências dessas interrupções não se limitam a meros atrasos. Há relatos de pessoas idosas que enfrentam dificuldades para encontrar locais para urinar durante as longas paradas, além de possíveis engavetamentos quando as filas se aproximam das curvas da estrada.
A frequência e a natureza das interrupções têm gerado insatisfação entre os motoristas que utilizam essa rota regularmente. A falta de previsibilidade e a ausência de um planejamento adequado por parte da concessionária afetam não apenas a conveniência dos usuários, mas também a segurança do tráfego rodoviário. A expectativa é de que medidas sejam adotadas para minimizar esses inconvenientes e proporcionar uma experiência mais fluida e segura para todos os que percorrem a BR 376.