Mortes de Toninhas alertam para desafios ambientais no litoral do Paraná

Cleomar Diesel
Foto LEC UFPR

Cerca de 30 toninhas, golfinhos da espécie Pontoporia blainvillei, foram encontradas mortas encalhadas ao longo da costa paranaense em 2023, de acordo com registros do Laboratório de Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Paraná (LEC-UFPR).

Ganhou destaque o resgate de uma toninha recém-nascida, encalhada viva em Superagui, na última terça-feira (5). Apesar dos esforços para salvá-la, o animal não resistiu durante o atendimento médico.

A toninha, conhecida como “sentinela do mar”, desempenha um papel crucial na ecologia marinha, sendo uma espécie indicadora do equilíbrio dos ecossistemas costeiros. A presença de toninhas mortas e feridas na costa levanta preocupações sobre questões como a poluição marinha e a pesca irregular, fatores que contribuem para o desequilíbrio ecológico.

Os biólogos da UFPR ressaltam a importância do litoral do Paraná como uma área vital para a reprodução, alimentação e desenvolvimento das toninhas. Além disso, alertam para o fato de que a Pontoporia blainvillei é a espécie mais ameaçada de extinção na América do Sul.

Compartilhe este Artigo