A Polícia Civil de Brusque, no Vale do Itajaí, ainda investiga as causas e circunstâncias da morte misteriosa da jovem Monalisa Araújo dos Santos, de 28 anos, encontrada carbonizada na quarta-feira (22) em um local ermo do bairro Bateas. Nenhuma hipótese está descartada até o momento.
Segundo o delegado Alex Bonfim Reis, que acompanha o caso, ainda não existe base legal ou provas de que Monalisa tenha sido vítima de um feminicídio. Mais informações, inclusive relacionadas aos depoimentos de pessoas próximas da vítima, estão sob sigilo para não prejudicar as investigações.
“Importante reforçar que diversas linhas investigativas estão sob análise e nenhuma hipótese foi descartada. A Polícia Civil segue realizando diligências e coletando elementos para o cabal esclarecimento dos fatos”, pondera o delegado.
Relembre o caso
Era por volta das 17h30 de quarta-feira (22) quando moradores de Brusque encontraram restos de um corpo carbonizado às margens da rua Edgar Von Buettner, no bairro Bateas. A Polícia Militar esteve no local e o cadáver estava em estado avançado de decomposição, não sendo possível inclusive identificar o sexo da vítima.
Horas mais tarde, após os trabalhos de investigação, foi possível identificar o corpo como sendo de Monalisa. A Polícia Civil informou que a identificação se deu por meio de documentos encontrados com ela, submetidos à análise da Polícia Científica, que culminaram na identificação da mulher.
Nas redes sociais, diversos familiares, colegas de trabalho e amigos relataram a dor pela perda precoce. “Que crueldade que fizeram com você, não consigo acreditar. Queria entender tudo isso”, publicou uma familiar.