Megaoperação da Polícia Civil e Gaeco cumpre 92 mandados Judiciais contra organização criminosa de tráfico de drogas

Cleomar Diesel
Megaoperação cumpre mandados em cinco estados brasileiros (Foto: PCPR)

De acordo com as investigações, o grupo criminoso é responsável por distribuir drogas do Paraná para o Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Entre os mandados, 11 são de prisão preventiva e 27 de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos. Além disso, a Justiça solicitou 37 bloqueios de valores em contas bancárias e 17 medidas cautelares sobre automóveis. Os envolvidos são suspeitos de organização criminosa, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e associação para o tráfico.

A operação ocorre simultaneamente em dez municípios de cinco estados: Toledo, Cascavel, Pato Bragado, Marechal Cândido Rondon, Capitão Leônidas Marques e Capanema, no Paraná; Balneário Camboriú, em Santa Catarina; Ribeirão das Neves, em Minas Gerais; e nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Mais de 180 policiais participam da ação.

Essa megaoperação é um desdobramento de uma apreensão em março de 2023, quando um caminhão frigorífico foi interceptado com 2 toneladas de maconha. Após a apreensão, a polícia identificou o local onde a droga seria armazenada. Durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, a PCPR localizou um segundo caminhão frigorífico com fundo falso, grande quantidade de munição de fuzil e um bunker sob um chiqueiro de porcos, onde o entorpecente era armazenado.

A investigação revelou que a distribuição das drogas era realizada por meio de caminhões frigoríficos, escolhidos pela dificuldade de fiscalização, já que o rompimento do lacre pode comprometer o produto.

Entre os investigados, um policial civil do Estado de São Paulo, que foi suspenso na primeira fase da investigação, agora teve sua prisão preventiva decretada. Outro alvo da operação é um premiado jornalista e proprietário de um jornal digital no Rio de Janeiro, suspeito de ser o responsável pela contabilidade e gerência das contas bancárias da organização criminosa.

A operação continua em andamento e novas informações devem ser divulgadas conforme o avanço das investigações.

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