O início das aulas está se aproximando, e as famílias já sofrem o impacto no bolso, com a aquisição dos itens da lista de material escolar.
O aumento, de até 9%, é atribuído ao custo das matérias primas, como papel e tinta, por estarem atreladas ao dólar, que atravessa uma disparada sem precedentes, desde o ano passado.
Os livros didáticos e cadernos são os itens com maior reajuste.
Segundo orientações do PROCON, “é fundamental que o consumidor recorra à pesquisa, já que embora o reajuste seja em torno de 9%, há diferenças entre estabelecimentos que podem chegar a 125%”.
Outra alternativa para as famílias é reaproveitar materiais que ainda estão em condição de uso, bem como, recorrer à rodízio de livros, realizados em muitos grupos de pais.
Do ponto de vista jurídico, importante alertar que as instituições de ensino não podem exigir materiais de uso coletivo ou administrativo, como álcool ou grampeador, por exemplo.
Segundo levantamento do Instituto Locomotiva é Question Pro, 85% das famílias, com filhos em idade escolar, sentem o impacto dessa despesa, com um a cada três compradores, recorrendo ao parcelamento para aquisição dos itens necessários.