Litoral do Paraná confirma mais 60 casos de Dengue em uma semana

Fernando Carrer
Fonte: Folha do Litoral

Na terça-feira, 8, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o informe epidemiológico da Dengue n.º 23, que compreende o período do dia 1.º de janeiro e vai até 31 de dezembro do mesmo ano, de acordo com o calendário epidemiológico definido pelo Ministério da Saúde, destacando também os casos de dengue no litoral do Paraná.

Conforme consta nos dados técnicos, neste boletim o litoral paranaense registrou 53 novos casos de Dengue, doença causada pelo mosquito Aedes aegypti. A região litorânea registra, então, os casos de pessoas infectadas e de casos suspeitos neste período de monitoramento. Além disso, o boletim estadual apresenta outras informações de notificações, casos suspeitos e óbitos da doença.

DENGUE NO LITORAL DO PARANÁ

Neste informe divulgado pela Sesa, os casos de dengue no litoral do Paraná contabilizam, ao todo, 964 confirmações, sendo Paranaguá (755); Pontal do Paraná (107); Guaratuba (37); Matinhos (30); Morretes (20); Guaraqueçaba (13) e Antonina (2). A região litorânea já confirmou um óbito pela doença em 2025.

Paranaguá é a cidade do litoral do Paraná com o maior número de casos confirmados de dengue, com 755 no total, sendo que neste boletim, foram 50 novos casos.

O litoral do Paraná tem 275 casos em investigação da doença, sendo Matinhos (66); Paranaguá (33); Pontal do Paraná (9); Guaratuba (40); Morretes (114); e Antonina (11) e Guaraqueçaba (2).

DENGUE NO PARANÁ

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) divulgou na terça-feira, 8, o informe epidemiológico semanal da dengue. Foram registrados mais 1.535 casos da doença e quatro óbitos. Os dados acumulados do ano epidemiológico 2025 totalizam 247.134 notificações, 84.384 diagnósticos confirmados e 101 mortes em decorrência da dengue no Estado.

No total, 398 municípios já apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 379 possuem casos confirmados. Os novos óbitos ocorreram entre março e junho, sendo uma mulher e três homens, com idades entre 23 e 50 anos, três deles sem comorbidades. Os pacientes residiam em Palmital, na 5.ª Regional de Saúde (RS) de Guarapuava; Cafelândia e Cascavel, na 10ª RS de Cascavel; e Santo Inácio, na 15.ª RS de Maringá.

As regionais com mais casos confirmados neste período epidemiológico são a 17.ª RS de Londrina (20.402); 14.ª RS de Paranavaí (12.378); 15.ª RS de Maringá (10.572); 19.ª RS de Jacarezinho (6.788); e 12.ª RS de Umuarama (5.127).

OUTRAS ARBOVIROSES

A publicação inclui ainda dados sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Foram confirmados 5.071 casos de Chikungunya, num total de 10.079 notificações da doença no Estado, e mais dois óbitos. Os pacientes residiam em Ponta Grossa (3.ª RS) e Cascavel (10.ª RS), totalizando, no acumulado deste ano, cinco óbitos confirmados pelo agravo no Estado.

Quanto ao vírus Zika, foram registradas 125 notificações até a publicação deste boletim, sem nenhum caso confirmado.

FEBRE OROPOUCHE

A Sesa também publica neste boletim os casos de Oropouche no Estado, nos municípios de Adrianópolis (138 casos autóctones) e Morretes (2 casos autóctones), além do registro de um caso importado no município de Arapongas (importado do Espírito Santo).

A febre Oropouche é causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), transmitido principalmente pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Após picar uma pessoa ou animal infectado, o vetor pode transmitir o vírus a outras pessoas.

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