Leite de Castro pode ganhar Indicação Geográfica e virar marca registrada

Fernando Carrer
Fonte: Bem Paraná

Castro, nos Campos Gerais do Paraná, pretende conquistar o selo de Indicação Geográfica (IG) para o seu leite, produto símbolo da região. A assinatura do termo de cooperação entre a Prefeitura, o Governo do Estado e a Cooperativa Castrolanda aconteceu nesta terça-feira (5), durante a abertura do Agroleite 2025, no Expotrade Castrolanda.

Com o documento assinado, o Sebrae/PR está autorizado a liderar o desenvolvimento do projeto que vai promove a identidade do Leite de Castro, buscando o reconhecimento oficial da qualidade e origem do produto.

Selo de origem pode impulsionar turismo e agronegócio

O prefeito Reinaldo Cardoso destacou a importância da IG como ferramenta de valorização territorial: “Já somos a capital nacional do leite e com essa identificação, seremos reconhecidos mundialmente como a cidade do leite. Isso vai ser uma grande alavanca para o desenvolvimento do turismo e do agronegócio.”

A Indicação Geográfica é um selo que comprova que um produto tem características únicas por conta da sua origem. Ele é bastante usado em produtos como queijos, vinhos, cafés e agora, o leite de Castro quer entrar para esse seleto grupo.

O Estado chegou a 21 produtos certificados, consolidando sua liderança nacional no número de produtos tradicionais reconhecidos. O feito coloca o Paraná em posição de destaque no cenário nacional, dividindo a liderança com Minas Gerais, que possui 20 selos próprios e um compartilhado com São Paulo. Na sequência do ranking estão Rio Grande do Sul (15), Espírito Santo (11), Santa Catarina (10) e São Paulo (10).

Somente em 2025, o Paraná conquistou sete novas indicações geográficas. Além da ponkan de Cerro Azul, foram reconhecidas as broas de centeio de Curitiba, a cracóvia de Prudentópolis, a carne de onça de Curitiba, o café de Mandaguari, o urucum de Paranacity e o queijo colonial do Sudoeste do Paraná.

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