Laudos da Polícia Civil contradizem versão de suspeito e apontam sangue humano na casa de Adair e Franciele

Cleomar Diesel
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Os laudos periciais realizados pela Polícia Civil trouxeram novas revelações sobre o caso do assassinato de Franciele Gusso Rigoni que aconteceu em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. E nesta quinta-feira (15) concluíram que as manchas de sangue encontradas na casa de Adair Jose Lago, marido da vítima, não eram provenientes do sangue do cachorro, como alegado pelo suspeito.

Adair, atualmente detido como principal suspeito do homicídio de sua esposa, afirmou em seu depoimento que as manchas de sangue encontradas na residência e no tapete queimado eram provenientes da pata do cão do casal, alegando ter cortado a unha do animal. Entretanto, os laudos periciais contradisseram essa versão, apontando que o sangue encontrado era, na verdade, humano.

Os investigadores responsáveis pelo caso também descobriram evidências de que Franciele tentou se defender antes de ser morta. A causa da morte foi uma pancada na cabeça, o que indica que a vítima foi brutalmente agredida. As autoridades continuam a investigação para esclarecer todos os detalhes e encontrar provas conclusivas que liguem o suspeito ao crime.

Além do homicídio, as autoridades também estão investigando o envolvimento de Adair Jose Lago em possíveis esquemas de pirâmide financeira. Adair e Franciele se apresentavam como administradores de casas de apostas e também lidavam com criptomoedas. Eles prometiam aos investidores uma rentabilidade mensal de 11% sobre o valor investido, além de saques regulares.

Essas novas descobertas reforçam a gravidade do caso e indicam que as investigações estão avançando. A polícia segue em busca de evidências e depoimentos que possam esclarecer completamente o ocorrido, garantindo que a justiça seja feita em relação ao assassinato de Franciele Gusso Rigoni e também em relação a possíveis crimes financeiros cometidos pelo casal.

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