Justiça volta a negar pedido de prisão domiciliar para acusado de matar tesoureiro do PT em Foz

Redação Litorânea

Na última quinta-feira, 25 de agosto, a Justiça negou um novo pedido de prisão domiciliar feito pela defesa do Policial Penal Jorge Guaranho, réu pelo homicídio duplamente qualificado do tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, Marcelo Arruda, na madrugada do último dia 10 de julho, em Foz do Iguaçu.

Guaranho está preso no Complexo Médico Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, desde o dia 13 de agosto, após receber alta do hospital que estava internado; o pedido, feito pela defesa do acusado, foi realizado na última quarta-feira, 24 de agosto.

No pedido, a defesa fundamenta que Jorge Guaranho deve ir para casa diante do estado de saúde e da necessidade de cuidados médicos, que, segundo os advogados, não podem ser oferecidos na penitenciária em que o ex-policial penal se encontra preso.

Nesta nova negativa, o Juiz Gustavo Germano Francisco Arguello reiterou a necessidade de manter o réu em regime fechado para “assegurar a garantia da ordem pública” e também negou o pedido da defesa sobre a realização de uma inspeção judicial no Complexo Médico Penal.

O Magistrado afirma que, conforme os autos, Guaranho foi atendido por uma junta médica, e que as condições da prisão foram vistoriadas pela Comissão Parlamentar de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa e por Comissões da Ordem dos Advogados do Brasil, sendo assim, não há provas da suposta situação de “tortura” a que estaria sendo submetido o acusado.

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