Justiça revoga prisão domiciliar e manda para presídio acusado de matar tesoureiro do PT

Redação Litorânea

Na última sexta-feira, 12 de agosto, a Justiça revogou a prisão domiciliar do Policial Penal Jorge Guaranho, acusado de matar o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores; na decisão, o Juiz determinou que ele seja transferido para o Complexo Médico Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Na última quarta-feira, Guaranho recebeu alta após ficar um mês internado depois de cometer o homicídio duplamente qualificado, no mesmo dia o Complexo Médico Penal, o CMP, emitiu um ofício declarando que o local não tinha estrutura para atender as necessidades médicas que o réu precisaria.

Ainda na quarta-feira, 10 de agosto, o Juiz Gustavo Germano Francisco Arguello definiu a prisão domiciliar, determinando que Guaranho permaneceria em casa até que fosse possível “eventual remanejamento do réu para estabelecimento adequado, ainda que em outro Estado da Federação”.

Contudo, uma nova decisão, proferida na última sexta-feira, 12 de agosto, assevera que a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, a SESP-PR, informou que o Complexo Médico Penal, diferente da argumentação inicial, “apresenta plenas condições estruturais e humanas de custodias o réu”.

O despacho destaca que o Complexo Penal “possui condições de garantir a manutenção diária das necessidades básicas do custodiado com supervisão continua… levando em consideração as informações do Relatório de Evolução Médica do paciente”.

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