Na última quinta-feira, 04 de agosto, o Juiz da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, Gustavo Germano Francisco Arguello, negou o pedido de prisão domiciliar realizado pela defesa do Policial Penal Jorge José da Rocha Guaranho, acusado de matar a tiros o tesoureiro do PT, Marcelo Arruda.
A defesa do policial bolsonarista, que está internado no Hospital Ministro Costa Cavalcati, em Foz do Iguaçu, pediu que a prisão preventiva dele fosse revogada ou revertida em domiciliar sob o argumento de ele precisar “de cuidados médicos”; além de negar este pedido, o Juiz determinou a transferência de homicida para o Complexo Médico Penal assim que receber alta.
Em um trecho da sua decisão, o Juiz afirma que: “A suposta natureza da motivação do ato imputado também agrega reprovabilidade incomum, pois indicaria personalidade conflituosa, beligerante e intolerante do suposto agente, o qual teria se encaminhado a local de congraçamento de pessoas que teriam opinião política ideológica diversa, com o aparente fim de antagonizar, confrontar. Tal cenário ganha maior destaque ao se constatar a proximidade do pleito eleitoral, que pressupõe o embate de ideias, dentro da legalidade e da paz social, como meio de viabilizar a soberana escolha popular de seus representantes”.