Ian Matthews, de 19 anos, foi condenado a 12 anos de reclusão em regime fechado por homicídio qualificado. O crime ocorreu na Ilha do Mel, litoral do Paraná, onde Ian, morador de Guarulhos (SP), estava em excursão. O jovem confessou ter matado um morador da ilha, conhecido como Nado, que tinha deficiência cognitiva. A vítima foi brutalmente agredida com chutes, cotoveladas e socos, o que levou à sua morte.
Durante o depoimento, Ian afirmou estar sob efeito de álcool e drogas no momento do crime e disse ter tido alucinações. Ele foi preso em flagrante logo após o assassinato e permaneceu encarcerado por oito meses. No entanto, aguardava o julgamento em prisão domiciliar até ser condenado.
O julgamento seguiu as novas diretrizes do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu, na última quinta-feira (12), que condenados devem ser presos imediatamente após a conclusão do Tribunal do Júri. “Graças a Deus a acusação deu certo. Ele foi condenado com pena de 12 anos de reclusão em regime inicial fechado. A prisão foi feita já em plenário, de acordo com a decisão da semana passada do STF. Então, a justiça foi feita”, afirmou Giordano Sadday Vilarinho Reinert, assistente de acusação, ao JB Litoral.
A sentença foi cumprida no local do julgamento, encerrando o caso que chocou a comunidade local.