Na última terça-feira, um incidente aconteceu em Guaratuba quando um construtor percebeu o desaparecimento de equipamentos de uma obra em andamento. A perda incluía uma furadeira, uma serra circular, um celular e uma caixa contendo ferramentas essenciais para o progresso da construção.
Inicialmente, chegou a desconfiar dos próprios funcionários . No entanto, uma investigação minuciosa revelou que um terceiro havia invadido o local em duas ocasiões distintas, realizando os furtos.
O jovem infrator, detentor dos produtos roubados, tentou vendê-los a diversos moradores da comunidade. Algumas transações foram concluídas antes que a situação fosse completamente esclarecida, lançando um véu de preocupação sobre a segurança local.
Entretanto, uma reviravolta ocorreu quando o pai do jovem tomou conhecimento das ações ilícitas do filho. Agindo de maneira exemplar, ele não apenas pressionou pela devolução dos objetos furtados, mas também forneceu informações cruciais sobre os compradores. Graças à intervenção do pai, alguns dos itens foram recuperados, e a promessa é de que todos serão devolvidos ao legítimo proprietário.
Este incidente levanta questões profundas para reflexão na comunidade. Apesar de o jovem infrator ter apenas dezessete anos, a lei o considera menor e praticamente inimputável. No entanto, é pertinente questionar se, nessa idade, ele já não deveria possuir discernimento suficiente para distinguir o certo do errado.