Jogador demitido pelo Athletico faz acordo e vira testemunha nos casos de manipulação no futebol

Aly Moultaka
Imagem: Reprodução

Na última semana, o volante equatoriano Bryan Garcia, de 22 anos, ex-jogador do Athletico Paranaense, fechou um acordo de cooperação com o Ministério Público de Goiás para testemunhar nas oitivas da Operação Penalidade Máxima.

A operação do Ministério Público, que já está na segunda fase, investiga jogadores profissionais, em atividade, por supostos envolvimentos em esquemas de manipulação de resultados no futebol brasileiro.

De acordo com informações divulgadas pela defesa do jogador, ele assumiu ter recebido uma compensação financeira para levar um cartão amarelo no jogo contra o Fluminense, na 25ª rodada do Campeonato Brasileiro do ano de 2022.

O advogado do atleta explicou que ele confessou a participação no caso; diante disso, o  Ministério Público de Goiás ofereceu um acordo para ele não ser denunciado e se tornar testemunha, com isso, o equatoriano não será réu na investigação.

No último dia 12 de maio, o Athletico Paranaense anunciou a demissão de Bryan Garcia, após o nome do jogador ser citado nas investigações da segunda fase da Operação; o jogador tinha contrato até fevereiro de 2024.

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