Vítima pediu ajuda, aos gritos, na casa em que trabalhava
O homem suspeito de atirar contra uma diarista em uma praça no bairro Butiatuvinha, em Curitiba, no dia 27 de janeiro, foi preso na manhã desta segunda-feira (31).
Policiais da Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) foram até uma casa e apreenderam armas e drogas que estavam dentro de uma centrífuga.
No dia do crime, a vítima pediu ajuda, aos gritos, e não informou quem disparou contra o rosto dela.
De acordo com a delegada Tathiana Guzella, além do suspeito, os policiais entraram em várias casas da região e encontraram drogas e armas.
“Esse investigado foi preso na data de hoje, no mesmo momento, em que a DHPP cumpriu mandado de busca e apreensão em casas. Encontramos drogas e 11 munições calibre 38, mesmo da arma utilizada no crime”, contou para a reportagem.
Os policiais tiveram dificuldade na hora da abordagem pois na residência haviam dois cães que estavam soltos. As drogas foram encontradas em uma centrífuga lacrada, de acordo com Guzella.
“Encontramos em dois locais por cão farejador, do Denarc, e o cão identificou uma centrífuga, totalmente lacrada”, comentou.
A vítima, que ficou em estado grave no dia do crime, passou por várias cirurgias e sobreviveu.
Dia do crime
A diarista foi baleada, no começo da tarde de uma segunda-feira (27 de janeiro), em uma praça do bairro Butiatuvinha, em Curitiba.
Segundo a Polícia Militar (PM), a vítima pediu ajuda na Rua Liguaru Espírito Santo, próximo ao Contorno Norte.
De acordo com o comandante da 4ª Companhia da PM, capitão Rocha, a vítima, aos gritos, pediu ajuda em uma casa que costuma fazer trabalhos de limpeza.
“Pelo que soubemos, ela é moradora da CIC, mas eventualmente faz a limpeza aqui. A vítima também já foi vista utilizando drogas por aqui, então ainda não sabemos se há alguma relação”, informou.
A vítima foi atingida no rosto e se recusou a informar quem seria o autor do crime. Apesar da área delicada em que foi atingida, ela passa bem e foi encaminhada com consciência ao hospital.
egundo a PM, buscas foram realizadas, mas o autor do crime não foi encontrado.
A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso.