O Tribunal de Justiça de Santa Catarina condenou Meirisson de Moura a 15 anos de prisão pelo assassinato de Débora Custódio de Arruda, crime que chocou a comunidade de Balneário Piçarras em 2021. Débora foi dada como desaparecida em 6 de maio daquele ano, e seu corpo foi encontrado em Joinville dois meses depois.
O crime foi classificado como latrocínio – roubo seguido de morte – com ocultação de cadáver como qualificadora. No entanto, a tese foi rejeitada, pois não ficou evidente a intenção de se apropriar de bens da vítima.
Os outros dois suspeitos pelo crime, Gabriel Franchak de Nigris e Adriano Maciel, foram julgados, mas absolvidos. Ambos estavam no carro onde ocorreu o crime e pelo qual o corpo foi transportado.
Após o assassinato, o trio abandonou o corpo em Joinville e buscou ajuda em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos em Guaratuba, no Paraná. Foi lá que Meirisson teria se arrependido do crime, contando a um pastor o ocorrido. O pastor o levou até a delegacia, onde Meirisson confessou o assassinato e o transporte do corpo. Na época, ele não soube fornecer a localização exata onde havia deixado Débora.
A condenação de Meirisson de Moura representa um desfecho no caso que causou comoção na região e levanta discussões sobre a segurança e justiça no município.