O Paraná está enfrentando um desafio significativo relacionado à gripe aviária, com dez casos já detectados em aves silvestres migratórias neste ano, todos concentrados no litoral do estado. A adoção de medidas preventivas e emergenciais é crucial para conter a propagação da doença e proteger a saúde das aves e a segurança alimentar da população.
Nesse cenário preocupante, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) continua monitorando o avanço da doença no estado.
Para enfrentar esse desafio, o Paraná declarou estado de emergência zoosanitária desde 25 de julho. No litoral do estado, medidas coordenadas estão sendo implementadas para eliminar preventivamente as aves, visando conter a disseminação do vírus. A coordenação e condução dessas ações serão lideradas pela Adapar, enquanto o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar) assumirá a responsabilidade de indenizar os proprietários das aves eliminadas, com um valor de R$ 35,00 por ave.
No Jornal da Litorânea da sexta feira(11), a equipe de Jornalismo Joelcio Andrade e Cleomar Diesel, conversaram ao vivo, com o gerente da Saúde Animal da ADAPAR Rafael Gonçalves Dias.
Para informações unidade Local de Sanidade Agropecuária – ULSA de Guaratuba
Fone: (41)99861-0262
A cooperação entre diferentes entidades e setores é fundamental para garantir a segurança da saúde das aves e a proteção da segurança alimentar da população.
Essas ações emergentes abrangem diversos aspectos essenciais para conter a propagação da gripe aviária:
- A eliminação das aves deve ser realizada para consumo próprio.
- Antes da eliminação, as aves passarão por inspeção clínica realizada pela Adapar.
- A comunicação com os proprietários deve ser clara, enfatizando a natureza preventiva da ação para reduzir a disseminação do vírus.
- A eliminação das aves é voluntária