Greve dos professores paralisa Universidades Estaduais no Paraná

Aly Moultaka
Imagem: Reprodução

Na última segunda-feira, 15 de maio, professores de seis Universidades Estaduais do Paraná iniciaram uma greve após negarem a proposta de reajuste salarial de 5,79% oferecida pelo Governo do Estado do Paraná.

De acordo com as informações divulgadas, os docentes das instituições de Ensino Superior do Estado do Paraná afirmam que não aceitaram a proposta, pois acumulam uma perda salarial que gira em torno de 42% nos últimos anos.

Os professores em greve pertencem às seguintes universidades: 

  • Universidade Estadual de Londrina (UEL);
  • Universidade Estadual do Paraná (Unespar);
  • Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste);
  • Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp);
  • Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG);
  • Universidade Estadual de Maringá (UEM). 

Ainda de acordo com as informações divulgadas, cerca de 80 mil alunos das instituições de Ensino Superior no Estado do Paraná ficarão sem aula enquanto os docentes estiverem com as suas atividades paralisadas.

O vice-presidente da Regional Sul do Sindicato, Edmilson da Silva, afirmou:

“Estamos desde 2016 sem a reposição da inflação, que acumula perdas de mais de 42% e o governo para desmobilizar as categorias apresenta propostas ilusórias de ajustes na carreira. É o quinto ano de um governo que tem uma política de divisão das categorias dos servidores públicos e que vem dando um tratamento diferente e de desvalorização dos servidores públicos”

Já a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná diz que a “proposta de reformulação das carreiras foi apresentada e encaminhada para avaliação das demais áreas do Estado, uma vez que envolve aspectos orçamentários” e que “a greve é precipitada e pode prejudicar o diálogo”.

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