Na última terça-feira, 18 de outubro, o Governo do Estado do Paraná, informou que investiga suspeitas de casos de tráfico humano de pessoas; de acordo com informações, entre as vítimas estão vinte brasileiros que foram supostamente vendidos para a Ásia.
De acordo com o Governo do Paraná, dentre as 20 vítimas, pelo menos cinco paranaenses estão no grupo suspeito de estar em cárcere privado e em situação análoga à escravidão no Camboja; o Governo acionou e informou o Ministério das Relações Exteriores do Itamaraty e a Polícia Federal sobre o caso.
Conforme informações, além de acionar as instituições nacionais, o Governo do Estado do Paraná também acionou a Organização Internacional para as Migrações, o OIM, ramificação da Organização das Nações Unidas, a ONU, que também está mobilizado para prestar assistência às vítimas.
As vítimas relatam que foram ao país asiático convencidas de que trabalhariam com vendas de moedas digitais para brasileiros; de acordo com informações, os supostos empregadores teriam oferecido salário de 900 dólares por mês, moradia, refeições e as passagens aéreas.
O Governo do Estado do Paraná afirma que foi acionado por vítimas que conseguiram acesso à internet; o Estado afirma estar prestando auxílio a todos os integrantes do grupo, mesmo para aqueles e aquelas que não são paranaenses.
De acordo com as investigações, os(as) brasileiros(as) são de diversas regiões do País e foram aliciados(as) por uma quadrilha chinesa, com integrantes brasileiros, que faz as promessas de trabalho; de acordo com o Governo, o fato de o Camboja não ter consulado brasileiro está dificultando o resgate.