Na noite desta terça-feira (28), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrentou mais uma derrota significativa no Congresso Nacional. Parlamentares derrubaram o veto presidencial que mantinha a “saidinha” de presos, encerrando a possibilidade de saídas temporárias para detentos. A decisão foi tomada em uma sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado, liderada pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Placar da Votação
Na Câmara dos Deputados, a votação terminou com 314 votos a favor da derrubada do veto contra 126 votos pela manutenção. No Senado, 52 senadores votaram pela queda do veto, enquanto apenas 11 foram favoráveis à sua manutenção, além de uma abstenção.
Repercussão entre Parlamentares
A vitória da oposição foi comemorada por diversos parlamentares. O deputado Rodrigo Valadares (União-SE) celebrou a decisão como um avanço na segurança pública. “A derrubada deste veto é um marco na defesa da segurança pública e dos direitos dos cidadãos de bem. Garantir que presos não tenham essas saídas temporárias é essencial para evitar abusos e proteger a sociedade”, afirmou Valadares.
A deputada Silvia Waiãpi (PL-AP) também destacou a justiça da medida para as vítimas de crimes. “A derrubada deste veto é um verdadeiro alívio para as vítimas e suas famílias, que muitas vezes se sentem inseguras com as saídas temporárias dos presos. Em um momento de tantas dificuldades, esta medida traz segurança e proteção para quem foi afetado por crimes”, enfatizou Waiãpi.
O deputado Coronel Telhada (PP-SP) finalizou celebrando a decisão como uma vitória para o Brasil. “Os criminosos não terão mais essas benesses. Estamos enviando uma mensagem clara de que a lei deve ser respeitada e que a segurança dos cidadãos é uma prioridade”, concluiu Telhada.
A “saidinha” de presos, um benefício concedido a detentos para saídas temporárias em datas específicas, tem sido alvo de críticas por parte de setores da sociedade e de parlamentares que argumentam que a medida compromete a segurança pública. A derrubada do veto presidencial representa uma mudança significativa na política de benefícios carcerários e pode ter amplas repercussões no sistema prisional e na segurança pública do país.