O Governo do Paraná, através da Agência Estadual de Notícias, publicou um artigo informando que prepara novas ações para prevenir e mitigar os efeitos das mudanças climáticas; de acordo com o Governo, os programas Sinais da Natureza e Selo Clima foram ampliados para apoiar o planejamento ambiental do Estado para os próximos 10 anos.
Conforme informado, o programa “Sinais da Natureza” foi implantado no final de 2020 em uma parceria entre a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo e o Sistema Meteorológico do Paraná, o programa desenvolve projetos e ações para ajudar a frear as mudanças climáticas.
O programa oferece apoio para a criação de consórcios regionais de resíduos sólidos, foi responsável pela reorganização do Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas e criou mecanismos de avaliação e informação sobre a vulnerabilidade de áreas de risco e a criação de planos de contingência.
Para 2023, a previsão é estender o trabalho, que deverá resultar no Plano Estadual de Ação de Mudanças Climáticas e no Marco Regulatório de Carbono; de acordo com o Governo, o Paraná já iniciou a quantificação do estoque e sequestro de carbono em áreas de proteção integral; o projeto-piloto está em andamento no Parque Estadual Rio da Onça e será aplicado nas 38 Unidades de Conservação.
Outro programa executado pela Sedest, o Selo Clima, referência no incentivo à redução de emissões de Gases de Efeito Estufa, o GEE, também foi ampliado; o Selo Clima reconhece empresas, entidades e municípios por iniciativas alinhadas com a preservação de recursos naturais.
Neste ano, além de atender a Política Estadual de Mudança Climática, passou a incluir, também, princípios propostos por iniciativas com as quais o Paraná possui alinhamento e acordos, como a Agenda 2030 da ONU e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, as campanhas Race to Zero e Race to Resilience e a Declaração de Edimburgo.
Além de dar visibilidade às organizações que preservam os recursos naturais, o Selo Clima busca incentivar as empresas paranaenses a reduzirem a “pegada de carbono” para minimizar os efeitos das mudanças climáticas e, dessa forma, propiciar o crescimento socioeconômico aliado à conservação do meio ambiente.
Todas essas ações em andamento contribuem para o cumprimento local da Agenda 2030; proposta pela Organização das Nações Unidas, a ONU, a agenda é composta por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS, e guia boas práticas dos países até 2030.
O Paraná recebeu o reconhecimento da Organização para a Cooperação de Desenvolvimento Econômico, a OCDE, como exemplo mundial no desenvolvimento sustentável, o Estado também é o único do Brasil a participar do estudo chamado Uma Abordagem Territorial para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável; junto com ele estão, desde 2019, outras nove regiões e cidades de diferentes países.
De acordo com a OCDE, os destaques paranaenses são a qualidade do ar, a preservação da água e a proteção costeira. Em relação ao Brasil, o Paraná tem 51% das áreas costeiras protegidas, enquanto o País tem 36%; outros destaques do Paraná em comparação a outros estados estão na educação, no mercado de trabalho e em indicadores econômicos, com uma performance que supera em mais de 70% a média brasileira e, ainda, energia sustentável, proteção ambiental e redução de desigualdades.