Gôndolas exclusivas, merenda sem açúcar, aparelhos gratuitos: leis aprovadas na Assembleia garantem direitos aos diabéticos

Fernando Carrer
Fonte Folha do Litoral

Os esforços da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) na promoção de direitos para a população paranaense que convive com diabetes resultaram em mais de 15 leis hoje em vigor, criadas a partir da iniciativa de deputados e deputadas estaduais. Além disso, cinco instituições da sociedade civil distribuídas pelo Estado, e que atuam pelos diabéticos, foram agraciadas com Título de Utilidade Pública – o que as habilita a receber repasses do Executivo para exercer suas atividades.

Esta quinta-feira, 26 de junho, é Dia Nacional do Diabetes, dedicado para a conscientização sobre a síndrome. Em todo o Paraná, a taxa de diagnósticos de pessoas com mais de 18 anos convivendo com a doença passou de 5,8%, em 2013, para 7,7% dos moradores paranaenses em 2019 – data das duas últimas edições da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), que levantou o dado. Em torno de 881 mil paranaenses adultos têm diagnóstico da doença.

“Essa elevação é um elogio a saúde pública do Paraná que está diagnosticando mais”, explica o administrador de empresas Nivaldo Assumpção, vice-presidente Associação Paranaense do Diabético (APD). “Nas pesquisas fechadas, o total sempre ultrapassa os 10%. Estima-se que cerca de 1,2 milhão de pessoas tenham diabetes no Paraná”. O número leva em conta também a estimativa de pacientes que convivem com a síndrome, mas ainda não têm diagnóstico.

Somente em Curitiba, 140.442 mil pessoas de todas as idades conviviam com diabetes em 2023, segundo dados do Observatório da Segurança Pública. O número representa 9,8% da população curitibana – cerca de 1 a cada 10 moradores. É a oitava capital brasileira com maior percentual de casos registrados.

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