O furacão Milton tocou o solo da Flórida por volta das 21h30 desta quarta-feira (9), causando devastação em várias cidades do estado, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC). Cerca de 11 horas depois, já nesta quinta-feira (10), o furacão deixou a Flórida, mas não sem antes provocar quatro mortes, afetar mais de 3 milhões de pessoas com quedas de energia e causar inundações generalizadas.
O furacão, com ventos de aproximadamente 144 km/h, derrubou árvores, danificou casas e deixou um rastro de destruição que as autoridades ainda estão avaliando. Além disso, a maré foi elevada em até 4 metros, agravando as enchentes nas áreas costeiras.
Meteorologistas explicam que furacões como Milton perdem força ao tocar o solo devido à falta de acesso às águas mornas do oceano, que são essenciais para alimentar e sustentar a tempestade. Segundo a professora Andra Garner, da Universidade de Rowan, o ar mais seco e a menor umidade sobre a terra enfraquecem a tempestade, diminuindo sua cobertura de nuvens e interrompendo sua circulação de ar.
Após deixar a Flórida, o furacão Milton segue em direção ao Oceano Atlântico, onde deve se transformar em uma tormenta tropical, segundo previsões meteorológicas.
As autoridades locais seguem avaliando os estragos causados pela passagem do furacão