Fumaça de churrasco vira caso de polícia no Sul de SC

Redação Litorânea

A fumaça de um churrasco causou confusão entre vizinhos em Braço do Norte, com direito até a “guerra” de água e ofensas. O episódio aconteceu nesse sábado (11) e virou caso de polícia na cidade, situada no Sul catarinense.

Segundo a Polícia Militar, a equipe foi acionada por um morador. Ele informou que a sua residência estava sendo tomada por uma grande quantidade de fumaça, oriunda da casa do vizinho. Conforme os policias, o homem também apresentou vídeos que comprovavam o relato.

Além disso, o morador disse à PM que tentou contato por várias vezes com o vizinho, mas ele não teria atendido. Já o acusado de propagar fumaça pela vizinhança alegou que o homem havia jogado água sobre o muro e disparado uma série de ofensas.

Ele também relatou aos policiais que estava preparando um churrasco para a família e que a fumaça saia por uma chaminé da churrasqueira. Porém, conforme os videos apresentados, a polícia constatou que a fumaça se dispersa, não ocorre de forma concentrada, como seria característica de uma chaminé.

Assim, a Polícia Militar solicitou que o autor evitasse usar a churrasqueira e providenciasse reparos na chaminé. Também orientou que o vizinho, responsável pela denúncia, aguardasse a sequência do processo e não entrasse mais em atrito.

Um boletim de ocorrência, na modalidade termo circunstanciado, foi registrado, compromissando os envolvidos a se apresentarem no Fórum da Comarca de Braço do Norte, quando solicitado.

Um caso similar ganhou repercussão recentemente em Santa Catarina. Uma mulher em Córdoba, na Argentina, denunciou o vizinho aos oficiais por fazer churrasco todos os dias e isso a incomodava, segundo informações do jornal Metro.

Antes de procurar a polícia, a moradora até chegou a bater na porta do vizinho, mas não teve seu pedido para que diminuísse o intervalo dos assados atendido.

O inusitado dessa história é que a mulher não procurou os oficiais por conta do barulho ou até mesmo a fumaça feita pela churrasqueira, mas sim pelo fato de o vizinho ter condições de assar carne diariamente.

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