Florada das cerejeiras transforma Curitiba num cartão-postal

Fernando Carrer
Fonte: Tribuna PR

Tradicionais na paisagem do inverno curitibano, a época da florada das cerejeiras chegou. No entanto, o espetáculo que colore as ruas da cidade é temporário. Quem quiser curtir este espetáculo da natureza precisa ficar atento, pois a florada das cerejeiras em Curitiba é bem rápida.

A história das cerejeiras em Curitiba começou em 1994, quando a cidade recebeu a doação das primeiras mudas diretamente do Império Japonês. Em troca, foram enviadas mudas de ipê para o Japão, simbolizando um gesto de amizade e intercâmbio cultural entre os dois países. 
O plantio inicial ocorreu em espaços públicos, como a Praça do Japão e o Jardim Botânico, e, ao longo dos anos 2000, a presença das cerejeiras se espalhou para outras regiões da cidade por meio do trabalho do Horto Municipal, localizado no bairro Guabirotuba.
A florada das cerejeiras em Curitiba representa também uma forte conexão cultural com a tradição japonesa “hanami”, termo que pode ser traduzido como “contemplar as flores” (hana significa flor; mi, olhar). Em Curitiba, o costume ganhou força entre moradores e turistas, que visitam os pontos da cidade para fotografar, contemplar e celebrar a chegada da florada.
Anualmente, as flores permanecem nas árvores por, no máximo, 20 dias entre julho e agosto.

Com mudas trazidas do Japão, a Praça do Japão é um dos pontos mais conhecidos da florada. Em 2022 e 2023, novas árvores foram plantadas ao longo da Avenida Sete de Setembro, criando um corredor de sakuras por quase 3 km entre os bairros Batel e Centro.


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