Na manhã deste sábado, 15 de outubro, o Ministro de Interior da Turquia, Suleyman Soylu, afirmou que o número de mortos por conta da explosão de uma mina de carvão no País subiu para 40; equipes de resgate ainda buscam dezenas de trabalhadores presos no interior da mina, que fica em Amasra, no Nordeste do País, às margens do Mar Negro.
A explosão aconteceu no final da tarde da última sexta-feira, 14 de outubro, o incidente já é considerado um dos piores acidentes industriais do País; segundo o Ministro, do total de mineiros que trabalhavam no local, 52 ficaram presos em galerias subterrâneas localizadas a 300 e 350 metros abaixo do nível do mar, outros 58 trabalhadores foram resgatados com vida ou conseguiram sair por contra própria da mina.
Conforme informações disponibilizadas pelo Ministério da Energia da Turquia, a hipótese inicial é de que a detonação foi produzida por uma acumulação de grise, um gás comum nas minas subterrâneas, composto essencialmente por metano; o Ministério da Saúde afirma que 11 pessoas foram enviadas ao hospital após serem resgatadas dos escombros.
Após a explosão, o Afad, órgão público responsável pela gestão de desastres da Turquia, anunciou que um transformador defeituoso tinha sido a causa da explosão, porém, depois corrigiu essa informação e afirmou que se tratava de uma explosão causada por gás metano ocasionada por razões “desconhecidas”.
Em pronunciamento, o Governo local afirmou que uma equipe de mais de 70 socorristas havia chegado a um ponto situado a cerca de 250 metros de profundidade, os trabalhos de resgate continuaram madrugada adentro, apesar da dificuldade da falta de luz no local da explosão.