Escassez no fornecimento de medicamentos se agrava no Paraná e preocupa população

Redação Litorânea

A escassez nos fármacos se agrava de maneira preocupante no Paraná, há diversos relatos, sobretudo nas últimas semanas, de uma série de medicamentos em falta nas prateleiras das farmácias em diversas regiões do Estado do Paraná.

Assim que as farmácias conseguem repor os seus estoques, muitas vezes em questões de horas, os medicamentos são adquiridos pelos consumidores e consequentemente voltam a ficar em falta nos estoques das farmácias.

De acordo com um pronunciamento feito pelo Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos, o Sindifarma, ao todo, mais de 500 medicamentos estão em falta nas prateleiras das farmácias paranaenses.

Conforme informações da Sindifarma nas últimas semanas têm aumentado gradativamente a quantidade e a diversidade de itens com problemas no fornecimento; para piorar, a situação deve se estender por, pelo menos, mais três meses.

A insuficiência no fornecimento de medicamentos, por ora, atinge principalmente os antibióticos de uso pediátrico, colírios, pastilhas para garganta, corticoides, xaropes para tosse e soluções líquidas de uso pediátrico em geral.

Este cenário preocupante é reflexo de uma série de fatores externos, dentre eles pode-se afirmar que a dificuldade de importar insumos da China e da índia, os maiores produtores do setor; outro atenuante que agrava a situação é a invasão russa no território ucraniano, o conflito dificulta a produção e a logistica de distribuição de insumos, pois, vários portos estão fechados.

A chegada das frentes frias em diversas regiões do Estado fez disparar a demanda por antialérgicos, antigripais, xaropes, antibióticos e outros medicamentos, evidenciando a escassez no abastecimento que já se arrasta por alguns meses e que deve se prolongar ainda mais.

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