Na última semana, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o IPEA, divulgou um estudo apontando que o Ensino Técnico e Profissionalizante é uma das iniciativas de melhoria na transição escola-trabalho no Brasil.
Quando comparados, aqueles trabalhadores que detêm ocupações técnicas recebem de 21,3% a 24,9% a mais; contudo, se evidenciou estabilidade no percentual de pessoas com nível técnico, sugerindo limitação na oferta de cursos técnicos.
De acordo com os dados divulgados, a pesquisa também destacou uma proporção maior de homens nas ocupações técnicas, com idade média menor em torno de dois anos em comparação aos demais trabalhadores.
Além disso, há uma proporção mais elevada de trabalhadores em ocupações técnicas em Regiões Metropolitanas, Municípios mais próximos da Capital do Estado e em Municípios com a presença de um Instituto Federal Técnico ou Escola Técnica.
Por fim, o estudo revela que o Ensino Técnico e Profissionalizante pode contribuir significativamente para a formação e inserção dos jovens no mercado de trabalho, além de gerar impactos positivos na economia do país.