Uma empresa que trabalha com serviços compartilhados de luxo procura o quarto e último dono para um iate avaliado em R$ 200 milhões. A embarcação está atracada desde quinta-feira (6) no Porto de Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina, e já possui três cotistas.
Segundo a Prime You, empresa responsável pela aquisição, a estrutura “representa o maior negócio já realizado no setor náutico brasileiro.” O “superiate” tem 40,8 metros de comprimento e 310 toneladas.
Marcus Matta, CEO e fundador da companhia, diz que trata-se de um iate único, “tanto pelo seu porte, tecnologia e sofisticação, quanto pelo conjunto de serviços disponibilizados aos cotistas”.
A piscina, por exemplo, é integrada a um deck a nível do mar, que garante espaços de sol e sombra em qualquer hora do dia. Cada proprietário tem o direito de utilizar o iate por até 10 semanas ao ano, em momentos separados. A gestão de tempo é feita pela empresa.
“A aquisição da Oasis 40M é um marco tanto para a Prime You quanto para o mercado náutico brasileiro, por ser a primeira vez que uma embarcação deste porte é oferecida no sistema de propriedade compartilhada, e também comercializada no país”, afirma.
A embarcação ficará em Itajaí por mais duas semanas, aproximadamente, quando parte para Angra dos Reis (RJ).
A escolha pela temporada no litoral catarinense se deu pela estrutura do porto da cidade, informou a Prime You. O município também abriga uma fábrica da Azimut, a única fora da Itália, responsável pela construção do iate.
Segundo a empresa, quatro cotistas podem adquirir uma fração da embarcação, realizando um investimento equivalente a 25% do valor total. Também há uma taxa fixa de manutenção e uma taxa variável para garantir a manutenção do local.
Embora a compra seja compartilhada por mais de um cotista, o uso é exclusivo. A embarcação é customizada de acordo com o perfil do cotista que usufrui dos serviços dela.
Matta explica que os cotistas costumam ter poder aquisitivo para comprar uma embarcação do mesmo porte de forma individual, mas optam pela conveniência do modelo compartilhado, que inclui um investimento proporcional “ao tempo efetivo de uso” do iate.
“O modelo atende o usuário que não quer ter um bem individualmente, optando pelo jeito inteligente de ter ativos, no qual é possível delegar toda a gestão do bem e incorporar um serviço premium”, afirma Matta.