No último domingo, 28 de agosto, novas imagens de câmeras de monitoramento foram divulgadas pela família de Phelipe Francisco Lourenço, de 24 anos, que morreu após um evento realizado na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba, na madrugada do último domingo, 13 de agosto.
Nestas novas imagens de câmeras de monitoramento é possível visualizar Phelipe sendo empurrado, com violência, para fora do local por seguranças; as imagens mostram o rapaz tentando adentrar novamente no espaço, mas, é impedido pelos profissionais de segurança do espaço.
Na última semana o Instituto Médico Legal de Curitiba, o IML, divulgou um laudo de necropsia indicando que o jovem morreu em decorrência de asfixia mecânica por afogamento e que o mesmo não teve fraturas; a família contesta os argumentos e os laudos apresentados até então.
Desde o início a família de Phelipe Lourenço não acredita que a morte tenha sido acidental; de acordo com a irmã da vítima, Dafne Guerra, nas imagens, que foram entregues agora, é possível ver que, de fato, o rapaz foi agredido, em declaração após a divulgação das imagens, Dafne afirma:
“A princípio, eles [seguranças] vão empurrando ele bem forte e o pegam pelo braço, chutam e dão tapa na cara. As imagens mostram ele apontando para algo lá dentro. Tinha alguma coisa que ele precisava pegar, ou que tinha perdido ou que alguém tinha pego dele lá dentro.”
A irmã da vítima acredita que Phelipe esqueceu ou perdeu algo dentro do local onde acontecia a festa universitária e estava pedindo para resgatar, mas não foi compreendido pelos profissionais de segurança que trabalhavam na Pedreira naquela noite; ela afirma que:
“Ele queria retornar por algum motivo. Ele mostra claramente… porque estava bem aflito e precisando do que estava lá ainda. Então, provavelmente, ele queria voltar, e cerca de 15 ou 20 seguranças acabam o agredindo. Eles conseguem tirar o Phelipe para fora do portão”, citou.
Em entrevista, Dafne voltou a afirmar que o irmão não morreu devido à queda: “Meu irmão não morreu por causa da queda! 25 metros… já foi comprovado que não foi… A partir do momento em que foi constatado que ele não tem qualquer fratura no corpo, tem poucas lesões”.
A irmã da vítima reforçou que Phelipe sabia nadar e jamais teria morrido afogado em um local considerado raso; ela afirma: “Foi constatado que o lago tinha 1,20 metros de profundidade. Ele jamais se afogaria, mesmo estando alterado por causa da bebida alcoólica. Não tem como dizer que foi acidente”