Em audiência de custódia Roberto Jefferson volta a ofender Ministra Cármen Lúcia, do STF

Redação Litorânea

Na última segunda-feira, 24 de outubro, o ex-deputado federal Roberto Jefferson, sem partido, voltou a ofender a Ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal; o político também afirmou que o Ministro Alexandre de Moraes, Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, integra uma “milícia judicial”.

Durante a audiência de custódia o ex-deputado afirmou: “Quero pedir desculpas às prostitutas pela má comparação, porque o papel dela foi muito pior, porque ela fez muito pior, com objetivos ideológicos, políticos. As outras fazem por necessidade”.

Roberto Jefferson foi preso no último domingo, 23 de outubro, por determinação do Ministro Alexandre de Moraes; ele reagiu à abordagem da Polícia Federal a tiros e lançou granadas na direção dos Policiais, dois deles foram feridos por estilhaços da explosão.

O cumprimento da sentença ocorreu um dia após o político de extrema direita ofender, com palavras de baixo calão, e comparar a Ministra Cármen Lúcia a “prostitutas”, “arrombadas” e “vagabundas” em um vídeo publicado nas redes sociais da sua filha, Cristiane Brasil, do Partido Trabalhista Brasileiro, o PTB.

Em outro momento da audiência Jefferson afirma: “Ele diz que eu faço parte de uma milícia digital, mas eu acho que ele faz parte de uma milícia judicial no STF, por isso nós temos problemas. Ele mandou a Polícia Federal na minha casa quatro vezes, mas com que fundamento? Busca e apreensão? De quê? Busca e apreensão genérica. Eles vão lá procurar algo para tentar me incriminar”.

Após o atentado a Polícia Federal realizou buscas na casa do ex-deputado, no local, os Agentes apreenderam diversos fuzis e mais de 7.000 munições; Jefferson está com o registro de caçador, atirador e colecionador, o CAC, suspenso e não poderia transportar as armas que possui para o Rio de Janeiro.

Airton Vieira, Juiz Instrutor do gabinete do Ministro Alexandre de Moraes presidiu a audiência de custódia que decidiu pela manutenção da prisão e transferência do ex-deputado para o Presidio Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como “Bangu 8”, na Zona Oeste do Estado do Rio de Janeiro.

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