Em Araucária, petroleiros protestam vendendo gás de cozinha a menor preço

Na última terça-feira (4), o ministro Ives Gandra Filho, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), estabeleceu que 90% dos petroleiros da Petrobras continuem trabalhando durante a greve iniciada no sábado (1). A paralisação no Sistema Petrobras é contra a privatização e as demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), previstas para o dia 14 de fevereiro.
Há cinco dias em greve, os petroleiros demonstraram sua insatisfação com a decisão do TST, distribuindo 300 cupons de desconto para a compra de botijões de gás. O preço médio do gás de cozinha de 13 quilos comercializado é de R$70. Já na ação, o cupom de desconto garante a compra do gás pelo valor de R$40. Um desconto de quase 43 por cento.
Segundo os petroleiros, este seria o preço justo para a comercialização do gás de cozinha, assegurando o o lucro das distribuidoras, revendedoras, da Petrobras e a arrecadação dos impostos dos estados e municípios.
A greve, deferida no último sábado (1) também busca mudanças na forma de reajuste dos combustíveis.
(Redação de Victor Assis, com informações do portal G1)