As águas-vivas, conhecidas por causar lesões em banhistas durante o verão, já começaram a aparecer no litoral catarinense e a gerar ocorrências por envenenamento (chamadas popularmente de queimaduras). Em apenas sete dias, houve 44 registros envolvendo esses animais, de acordo com o relatório do Corpo de Bombeiros Militar divulgado na terça-feira (26).
A espécie mais vista encalhada nas orlas é a da caravela-portuguesa, de nome científico Physalia physalis. É a água-viva com coloração roxa e rosa.
As águas-vivas costuma aparecer mais no verão e merecem atenção devido ao envenenamento que causam, conforme o professor Alberto Lindner, responsável pelo laboratório de Biodiversidade Marinha da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
O que fazer se for lesionado por uma água-viva
Em contato com a pele humana, os tentáculos de uma água-viva provocam uma forte sensação de queimadura. Caso seja ferido pelo animal, os bombeiros recomendam que você procure um guarda-vidas.
Veja outras orientações:
- Proteja a mão e remova os tentáculos grudados na pele sem esfregar a região atingida, para não piorar a situação;
- Lave a região com a própria água do mar;
- Não utilize água doce, para não liberar mais veneno dos tentáculos;
- Para neutralizar o veneno e aliviar a dor, aplique compressa de vinagre por cerca de 10 minutos.
- Os postos guarda-vidas costumam ter vinagre.