No último domingo, 19 de junho, o Jornal Folha de São Paulo publicou uma matéria com um levantamento dos gastos com cartão corporativo do Presidente Jair Bolsonaro, do Partido Liberal, conforme os dados da matéria, os gastos aumentaram exorbitantemente em 2022.
Conforme os dados levantados pelo jornal, através de dados expostos no Portal da Transparência do Governo Federal, em 2019, a fatura média do cartão girava em torno de 736,6 mil, mensais; este valor subiu para 862,1 mil, mensais, em 2020; já em 2021 o valor saltou para 1,1 milhão, mensais; neste ano, a média subiu para 1,2 milhão, mensais.
Esta alta mensal nos gastos do cartão corporativo representa um recorde em comparação com os gastos dos Presidentes anteriores; visto que, em 2014, a Ex-Presidenta, Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, gastou, em média, 960 mil mensais; já em 2018, quando o Ex-Presidente, Michel Temer, do Movimento Democrático Brasileiro, tentou a sua reeleição, a média de gastos foi de 560 mil mensais.
A matéria também revelou que o aumento nas despesas do cartão corporativo não ocorreu apenas em comparação do período pré-eleitoral, pois, na média de todo o mandato, o atual presidente usou mais o cartão do que todos os seus antecessores na presidência.
Os dados do Portal da Transparência do Governo Federal, mostram que, em média, a atual gestão gastou 875 mil, por mês, desde o início do mandato; já Dilma gastou em média 787 mil, por mês; enquanto Temer teve uma média de 491 mil, por mês.
Todos os dados supracitados foram retirados do Portal da Transparência do Governo Federal, este portal reúne informações desde 2013; estes valores foram corrigidos pela inflação dos períodos em questão. Por conta desta elevação, o Tribunal de Contas da União abriu um inquérito para investigar esta alta nos gastos em ano eleitoral.