Eleições deste ano foram marcadas por fatos curiosos e situações incomuns

Helio Marques
As eleições municipais deste ano proporcionaram muitos fatos inusitados. Foto: Arquivo/Litorânea.

As eleições municipais deste ano foram marcadas por alguns fatos curiosos, principalmente em razão do tamanho e da complexidade do pleito, além de algumas situações incomuns.

Alguns números gerais: foi a maior eleição da história, com pouco mais de 446 mil candidatos registrados. Foram 15.574 registros para prefeito e 431.998 para vereador, nos 5.569 municípios do país.

Em Guaratuba, por exemplo, houve o registro inicial de 5 candidatos a prefeito, mas apenas 3 acabaram aparecendo nas urnas como opção ao eleitor da cidade. E o número de candidatos a vereador foi de 171, mas apenas 160 disputaram efetivamente as eleições, pois 3 renunciaram e 8 foram considerados inaptos, no decorrer do período eleitoral.

VOTO JOVEM – O alistamento de jovens entre 16 e 17 anos cresceu 78% em relação às eleições de 2020. Pela primeira vez foram utilizadas urnas eletrônicas do modelo UE2022, que representaram 77% dos equipamentos colocados à disposição dos eleitores. Esse novo modelo trouxe melhorias significativas, como maior segurança e rapidez no processo de apuração.

Houve casos de candidatos a prefeito que tiveram o mesmo número de votos, como em Inhaúma, em Minas Gerais. Os únicos dois candidatos a prefeito, Zula (Republicanos) e Carlinhos (Solidariedade), empataram com 2.434 votos cada. 

Como previsto no Código Eleitoral, a idade foi usada como critério de desempate, e Zula, sendo o mais velho, foi eleito​.

Houve também candidatos eleitos com um único voto e, como dissemos em reportagem ontem, aqui no site e no Jornal da Litorânea, quase 2 mil candidatos não tiveram sequer um voto. Nem os próprios candidatos votaram neles mesmos.

ESTREANTES – Outro ponto de destaque nestas eleições é que muitos candidatos estreantes, que nunca haviam sido candidatos, foram eleitos com grande maioria de votos, superando nomes tradicionais da política local. Esse fenômeno reflete uma renovação nas câmaras de vereadores e prefeituras.

Houve também candidatos eleitos com apelidos curiosos, como Zé do Povo, Tonho da Pamonha, Dona Maria da Horta, dentre outros.

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