Demitidos e sem rescisão: funcionários terceirizados da Prefeitura de Guaratuba cobram seus direitos

Bia Borges
Foto: Redes Sociais

Mais uma vez, a empresa Fortress, terceirizada da Prefeitura de Guaratuba, está no centro de uma polêmica envolvendo o não pagamento de rescisões trabalhistas. Desta vez, o caso envolve cinco funcionários lotados na Secretaria de Obras, que foram dispensados no dia 14 de junho e, até agora, não receberam nenhum valor referente à rescisão contratual.

De acordo com relatos feitos diretamente à nossa equipe, os ex-funcionários dizem que tentam contato com a Fortress, mas as respostas são sempre vagas e desanimadoras. A justificativa? O setor financeiro da empresa “ainda não tem uma resposta” e “não sabe quando os valores serão pagos”. Enquanto isso, os trabalhadores seguem à espera de um direito garantido por lei.

O mais grave é que alguns deles já receberam propostas de novos empregos, mas não conseguem assumir os cargos por pendências legais relacionadas ao antigo vínculo, algo que vem gerando frustração, revolta e prejuízo pessoal.

A pergunta que fica é: quem está falhando dessa vez? A Prefeitura, que não realiza os repasses de forma correta? Ou a Fortress, que se enrola e repete um histórico de atrasos e desrespeito com os trabalhadores? As desculpas são as mesmas de sempre, mas os trabalhadores querem respostas concretas e principalmente, o que é de direito.

Mais uma vez, o trabalhador paga a conta da má gestão. E a indignação cresce, por que demitir todos de uma só vez sem recursos para pagar? Foi por necessidade ou perseguição política?

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