No início desta quinta-feira, 17 de outubro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, divulgou os dados da Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios Contínua; de acordo com os dados da PNAD Contínua, o Paraná fechou o terceiro trimestre de 2022 com 5,3% de taxa de desemprego.
Conforme a série histórica, esse é o nono registro consecutivo de queda do desemprego no Paraná, em 2021, o Estado fechou o ano com 7% de taxa de desocupação, caindo para 6,8% no final do primeiro trimestre de 2022, e 6,1% no segundo trimestre.
Ainda conforme os dados da Pesquisa, o número de pessoas ocupadas no Paraná cresceu de 5,790 milhões no segundo trimestre de 2022 para 5,932 milhões no terceiro trimestre, representando aumento relativo de 2,45%; este é o maior crescimento entre os estados do Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte.
Segundo os dados do IBGE, o Paraná tem a sexta menor taxa de desemprego, ficando atrás apenas estados com populações consideravelmente menores: Mato Grosso do Sul, com 5,1%; Roraima, com 4,9%; Rondônia, com 3,9%; e, os Estados de Mato Grosso e Santa Catarina, ambos com 3,8%.
O relatório do Instituto também indica que o Paraná tem a quarta melhor taxa de empregados com carteira assinada, com 80,1%, atrás apenas de São Paulo, com 81,2%; Rio Grande do Sul, com 81,3%; e, Santa Catarina, com 88,4%; A média nacional de taxa de empregados é de 73,3%.
De acordo com os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, do Ministério do Trabalho e Previdência, do Governo Federal, o Estado do Paraná já gerou 136.816 novos postos de trabalho formais entre janeiro e setembro deste ano.
O Paraná ficou atrás apenas de São Paulo, com 595.984; Minas Gerais, com 211.986; e, do Rio de Janeiro, com 168.345 vagas criadas; comparando com os outros Estados do Sul, o Paraná registrou 18 mil vagas a mais do que as 118.031 de Santa Catarina; e 34 mil a mais do que as 105.521 vagas do Rio Grande do Sul.