Na última quarta-feira, 27 de outubro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, o Pnad Contínua; de acordo com os dados revelados, a taxa de desemprego no Brasil reduziu para 8,7% no trimestre encerrado em setembro.
O contingente de pessoas ocupadas cresceu 1% no trimestre e bateu novo recorde na série histórica, iniciada em 2012, totalizando 99,3 milhões de pessoas; já o número de trabalhadores desocupados chegou ao menor nível desde dezembro de 2015, com queda de 6,2% no trimestre e 29,7% no ano.
O nível de ocupação chegou ao patamar mais alto desde outubro de 2015 e chegou a 57,2%, subindo 0,4 pontos percentuais na comparação trimestral e 3,1 pontos percentuais na comparação anual; já o rendimento real habitual cresceu pela primeira vez desde junho de 2020, chegando a R$ 2.737,00.
O contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado se manteve estável na comparação trimestral, em 13,2 milhões de pessoas; este é maior nível desde o início da série histórica, em 2012; no ano, o dado apresentou alta de 13%, com mais 1,5 milhão de pessoas.
Quanto aos trabalhadores registrados, houve crescimento de 1,3% em relação ao trimestre anterior e chegou ao patamar de 36,3 milhões de pessoas; na comparação anual, o número cresceu 8,2%; porém, a taxa de informalidade recuou em 0,6 ponto percentual.
O IBGE destaca que as atividades vinculadas à administração pública, como defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, cresceram 1,8% no trimestre, o número equivale a mais 315 mil pessoas; outros serviços ganharam mais 348 mil trabalhadores, representando alta de 6,8%.