Após sofrer com o primeiro rebaixamento de sua história em 2019 e amargar por três anos na Série B, o Cruzeiro terá a chance de se reencontrar com um título de expressão. Neste sábado (23/11), a Raposa joga a final da Sul-Americana contra o Racing, no estádio La Nueva Olla, em Assunção, no Paraguai, às 17h (horário de Brasília).
O título será decidido em jogo único. Em caso de empate no tempo regulamentar, o duelo vai para a prorrogação. Persistindo a igualdade, o título vai ser definido nos pênaltis. O vice-campeão da Sul-Americana leva US$ 2 milhões (cerca de R$ 11,6 milhões, na cotação atual) como premiação por ter chegado à final. Quem levantar o troféu embolsa o prêmio de US$ 6 milhões (algo em torno de R$ 34,8 milhões) e garante um lugar na fase de grupos na próxima edição da Conmebol Libertadores.
Para conquistar o título inédito, o técnico Fernando Diniz deve escalar o Cruzeiro com: Cássio; William, João Marcelo, Villalba e Marlon; Lucas Romero, Walace, Matheus Henrique e Matheus Pereira; Gabriel Veron e Kaio Jorge.
Esta será a segunda decisão desde o retorno à elite. Neste ano, a equipe disputou a final do Campeonato Mineiro e acabou ficando com o vice. Após altos e baixos ao longo da temporada, o Cruzeiro conseguiu chegar na final da Sul-Americana, deixando adversários como Lanús, Libertad e o temido Boca Juniors pelo caminho.
Neste processo, o clube acabou se tornando uma SAF, comprada por Ronaldo Fenômeno. Após garantir a volta pra Série A e a permanência na temporada seguinte, a administração foi passada para Pedro Lourenço, que adquiriu 90% das ações do clube.
O retorno à uma decisão internacional acontece após 15 anos. Em 2009, o Cabuloso decidiu a Libertadores contra o Estudiantes de La Plata e terminou com o vice-campeonato.