Muito se fala sobre o Refúgio dos Guarás, mas ainda há quem não entenda do que realmente se trata. O projeto visa a preservação e conservação de seis ilhas: Araçá, Garças, Perigo, Capim do Meio, Capim e Garcinha , sob gestão do Instituto Água e Terra (IAT). A área será uma unidade de proteção integral, com uso restrito dos recursos naturais, permitido apenas para pesquisa científica voltada à preservação dos guarás.
Mesmo sendo um projeto ambiental, ele virou motivo de polêmica. Um vereador, sem entender o assunto, vem tentando dizer que o Refúgio é algo “maligno” e ainda publicou nas redes sociais que está na luta “para matar ou morrer” pelos pescadores, uma frase absurda para alguém que ocupa um cargo público
O tema, que deveria ser resolvido com diálogo, acabou em briga. Na última reunião, sobre o assunto, o presidente da APAGRE (Associação de Pescadores e Armadores de Guaratuba e Região), vereador Wallace, foi agredido pelo presidente da Colônia de Pescadores, Álvaro Cunha, depois que outro vereador, o famoso ex-líder do prefeito, tentou jogar a população contra Wallace, dizendo que ele estaria “de um lado ou de outro” nessa discussão.
Wallace disse em pronunciamento, que a APAGRE defende os pescadores desde 2023 e que a solução é conversar e chegar a um consenso, já que a pesca é a principal fonte de renda da cidade.
A equipe de jornalismo da rádio litorânea entrou em contato com o Secretário de Agricultura e Pesca, Dagoberto da Silva, para saber qual a opinião sobre o assunto. Mas até o fechamento desta matéria nenhuma resposta foi encaminhada.
Agora, fica a dúvida: o ex-líder do prefeito vai ajudar a resolver o problema ou vai continuar criando confusão? E será que o presidente da Câmara, Ricardo Borba, vai tomar alguma atitude sobre o que seus vereadores publicam nas redes sociais? Porque falar em “matar ou morrer” está muito longe de ser postura de vereador.