O Paraná se consolidou como referência nacional no atendimento materno-infantil, liderando o ranking de consultas pré-natal no país e ocupando a terceira posição entre os estados com menor taxa de mortalidade infantil. Os bons resultados atraíram servidoras da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, que estiveram em Curitiba nesta semana para conhecer de perto os programas desenvolvidos pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa).
A visita, organizada pela Gerência de Auditoria Governamental (GEAG/SES-GO), teve como objetivo fomentar a inovação e adotar boas práticas voltadas à saúde de gestantes e recém-nascidos.
Troca de experiências
Durante a agenda, a comitiva participou de rodas de conversa sobre a Plataforma Paraná Saúde Digital, o Plano de Ação para a Redução da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal, além de iniciativas ligadas à Rede de Atenção à Saúde, com foco na linha de cuidado materno-infantil, atenção às condições crônicas, guia materno-infantil e a carteira da gestante.
O secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, destacou a relevância do acompanhamento durante a gestação.
“Em 2025, mais de 88% das gestantes paranaenses realizaram sete ou mais consultas de pré-natal pelo SUS. Esse cuidado é essencial para garantir mães e bebês saudáveis. É motivo de orgulho ver que o Paraná serve de inspiração para outros estados”, afirmou.
A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes, reforçou a importância da cooperação entre os estados.
“É um privilégio receber a equipe de Goiás e trocar experiências que visam reduzir a mortalidade materno-infantil em todo o Brasil. Também aprendemos com eles e podemos adaptar boas práticas ao nosso contexto”, disse.
Interesse goiano
Segundo a gerente de Auditoria Governamental da SES-GO, Ana Claudia Belo Vaz Araújo, a visita foi essencial para compreender mecanismos já testados no Paraná e que poderão ser aplicados em Goiás, especialmente no lançamento da Rede Nascer, prevista para setembro.
Ela ressaltou a eficácia da caderneta da gestante, documento que contempla todo o plano de parto.
“No Paraná, a caderneta é compatível com a linha de cuidado proposta para a gestante e uniformiza as ações em saúde de acordo com as necessidades do território. É uma ferramenta valiosa que queremos implementar também em Goiás”, destacou.
Referência nacional
Com índices positivos e práticas inovadoras, o Paraná reforça seu papel como modelo de políticas públicas de saúde materno-infantil, servindo de exemplo para outras regiões do país.